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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

AMOR...TROÇO DE LOUCO !


"O amor, esse sufoco :  agora a pouco era muito, agora, apenas um sopro. Ah, troço de louco, corações trocando rosas e socos..."

 ( Paulo Leminski )


TORTA DE MAÇÃ LIGHT


torta_maca_light
 
Ingredientes :

2 maçãs vermelhas 1 pacote de biscoito Nesfit Aveia e Mel (ou Biscoito Maizena light) 1 lata de creme de leite light 2 colheres (sopa) de adoçante granular

Modo de Preparo :

Corte as maçãs em fatias e misture com o adoçante. Reserve. Triture o biscoito no liquidificador e misture metade do creme de leite light. Espalhe a massa de biscoito em um refratário redondo pequeno untado e disponha as fatias de maçã. Leve ao forno pré-aquecido por cerca de 20 minutos ou até dourar ligeiramente. Retire do forno, espere amornar e despeje o restante do creme de leite light sobre a torta.

DICA: Polvilhe canela em pó antes de servir.

bom apetite ! :)
 

DIFERENÇAS NO CÉREBRO DE HOMENS E MULHERES

 
                        Ligações cerebrais são diferentes entre mulheres e homens        


 Estudo analisou 949 crianças, adolescentes e jovens adultos. Redes cerebrais das mulheres facilitam a memória e as capacidades cognitivas sociais, enquanto nos homens ajudam no desempenho motor e na visualização espacial.


O cérebro das mulheres e dos homens é diferente, fazendo com que certas atividades sejam mais fáceis para ELES, como o desempenho motor e a visualização espacial -  e outras mais fáceis para ELAS, como a memória e as capacidades cognitivas sociais. 


A questão subjacente a esta diferença são as redes neuronais, o chamado conectoma humano, que desenvolveu de uma forma diferente nas mulheres e nos homens ao longo do crescimento, mostra um estudo publicado nesta segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).


Saiba mais: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/ligacoes-cerebrais-sao-diferentes-nas-mulheres-e-nos-homens-1614869


 

Oasis - Who Feels love

...tudo exatamente...perfeito ! tocaí *

*-*

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

GUIRLANDA LINDA !

                                         Papelão, Flores, Rendas, Enfeites Natalinos
                                                        Faz um Café , Chama Aquela Amiga Animada 
                                                                               e Enquanto Conversam e Dão Risada
                                                                                       é só ir  Criando e Colando...Vam'bora ? 

                                                 
                                                By Kufer Dekoracji - www.kuferdekoracji.pl

A LIBERDADE SEGUNDO SARTRE...

 

"Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta; não há ninguém que explique e ninguém que não entenda."
(Cecília Meirelles)

Entender o conceito de Liberdade em Sartre não é tarefa fácil. Para a realização de tal empresa, considerando a dificuldade de acesso Às obras todas, optou-se por ler obras intercaladas do início, meio e final de sua carreira. Constam nestas: A Náusea, A Idade da Razão, Pena Suspensa, Com a Morte na Alma, O Ser e o Nada, O Existencialismo é um Humanismo, As palavras, Contos do Castor, Entre Quatro Paredes, Os Dados estão Lançados e Esboço para uma Teoria das Emoções.
A liberdade pode ser caracterizada como a escolha que o homem faz de seu próprio ser e do mundo (Abbagnano, 2003, p. 619). Mas por se tratar de uma escolha, ao passo em que é feita, geralmente indica outras muitas escolhas quanto possíveis. A possibilidade dessas outras escolhas não é explicitada ou proposta, mas é vivenciada e expressa no absurdo da existência. Este absurdo consiste no fato de Sartre perceber que, apesar de toda a liberdade que se pode ter, de todas as decisões que se podem ser tomadas, não pode-se escolher não escolher, não optar, não tomar decisões. Somos responsáveis, os únicos responsáveis, por cada uma de nossas ações. Construímos nossa existência. Assim, para Sartre, a Liberdade "devora" a própria Liberdade, pois afirma que "ninguém entravou minha liberdade, foi a minha vida quem a bebeu" (Sartre, 1986, pág. 264).
Os existencialistas de maneira geral concordam em afirmar que a pergunta acerca da liberdade não é uma pergunta objetiva. Não se questiona se alguém é ou não livre. Sartre analisa a liberdade como condição da ação e afirma que só é possível haver liberdade ante uma decisão. Mora (1978, p. 168) afirma que "A liberdade é um fazer que realiza um ser".

1 LIBERDADE COMO SOLIDÃO
Para Sartre, o sentimento de liberdade não é característico dos grupos acolhedores, nem da alegria em compartilhar esse sentimento com amigos. Ao contrário, é um sentimento natural do estado de solidão. A liberdade, segundo Sartre, nos aproxima da solidão, assim como dos sentimentos negativos atrelados ao sentimento da solidão. Podemos perceber essa associação em sua obra "A idade da razão", onde Sartre cita que: "Estava só, no meio de um silêncio monstruoso, só e livre, sem auxílio nem desculpa, condenado a decidir-se sem apelo possível, condenado à liberdade para sempre." (Sartre, 1986, p. 214).
Neste trecho da obra pode-se perceber a associação entre a liberdade e a solidão, e suas implicações negativas do sentimento de condenação. Corroborando com esse trecho e essa sensação de condenação, encontra-se n?O Existencialismo é um Humanismo a frase que nos informa dessa mesma condenação, em que Sartre afirma que estamos condenados a ser livres. Assim, a liberdade não é uma escolha nossa, somos obrigados a agir em conformidade com nossa condição de seres livres. Dentre todas as escolhas que podemos fazer, não há como escolher não ser livre.

2 LIBERDADE COMO RESPONSABILIDADE
É possível perceber em algumas obras de Sartre a associação da liberdade com a responsabilidade. Para Sartre, se somos livres, então somos também os únicos responsáveis por todas as nossas atitudes, benéficas ou não. A responsabilidade de nossos atos não incide sobre instituições sociais como a religião, as leis ou ainda o determinismo. Ao contrário, somos os responsáveis pelos atos cometidos e devemos responder por eles.
Corroborando com essa opinião, no livro O Existencialismo é um Humanismo, tem-se a seguinte citação:

"Que queremos dizer nós com isso, senão que o homem tem uma dignidade maior do que uma pedra ou uma mesa? Porque o que nós queremos dizer é que o homem primeiro existe, ou seja, que o homem, antes de mais nada, é o que se lança para um futuro, e o que é consciente de se projetar no futuro (...) Mas se verdadeiramente a existência precede a essência, o homem é responsável por aquilo que é. Assim, o primeiro esforço do existencialismo é o de por todo o homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a total responsabilidade da sua existência. E, quando dizemos que o homem é o responsável por si próprio, não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita individualidade, mas que é responsável por todos os homens."
(Sartre, 1987, p. 04).

Assim, Somos livres e responsáveis não só por nós mesmos, mas pelos outros também. Nossa liberdade interfere na vida de outras pessoas, nem sempre que tenham relação conosco.
No livro ?A idade da razão?, temos algumas passagens nesse aspecto de liberdade, a saber: "A liberdade consiste em olhar de frente as situações em que a pessoa se meteu voluntariamente e aceitar as responsabilidades." (Sartre, 1996, p. 91)
Também nessa obra encontramos outra alusão a essa associação:

"Ensinando-lhe o que era a liberdade (...): é um dever fazer o que se quer, pensar o que bem se entende, ser responsável apenas perante si próprio, analisar permanentemente o que pensa dos outros." (p. 120).

A responsabilidade pelos nossos atos é somente de nós próprios, como citado acima. Então, qualquer que seja a conseqüência de nossos atos, é somente a nós mesmos creditada: "O que quer que aconteça, é através de mim que há de acontecer." (Sartre, 1986, p. 214). Corrobora com essa opinião no trecho da obra Pena Suspensa: "O futuro de todos os homens: construíram-no com suas próprias mãos, lentamente, durante anos." (Sartre, 1960, p. 35).
Essa responsabilidade pelos próprios atos, tão comentada por Sartre em diversas obras, é ainda associada com o sentido da vida, a explicação para as dúvidas a respeito da convivência:

"São livres: ganharam a guerra no seu tempo e têm boa consciência. Dessa derrota, que não é deles, aceita, apesar de tudo, a responsabilidade. (...) Reencontra, de repente, o que perdera: o sentido da vida." (Sartre, 1968, p. 417).

A responsabilidade, apesar de elucidar o sentido da vida, não é acolhedora. Ao contrário, transmite a sensação de opressão: "Sentia-me oprimido pelo peso da responsabilidade." (Sartre, 1968, p. 39). Mas também demonstra que a responsabilidade está atrelada a nossas vidas, inclusive como sociedade, e não pode ser abandonada:

"Cem milhões de consciências livres, cada uma delas vendo paredes, pontas de cigarros, rostos familiares e construindo seu próprio destino por conta da própria responsabilidade." (Sartre, 1960, p. 234).

Dessa maneira, muitas consciências desejando a mesma coisa implica no acontecimento dessa coisa, como uma guerra, por exemplo: "Assim, todos nós a fazemos" (Sartre, 1960, p. 233), referindo-se à responsabilidade de qualquer guerra. Assim, O homem quer a liberdade, mas a quer de uma forma concreta. E, por causa do compromisso e da descoberta do outro, o homem é obrigado a querer, não só a sua liberdade, mas também a dos outros.

3 LIBERDADE COMO ANGÚSTIA
O existencialismo em si remete sempre à angústia da vida, ao absurdo da vida. A angústia de sentir-se só, órfão, sem nenhuma força que o indique um caminho a ser seguido, ou uma solução a ser tomada. Angústia de sentir-se o único responsável tanto por suas atitudes, seus acertos, bem como de seus erros também. Supõe-se que Sartre, em alguns momentos de suas obras, tenha associado o conceito de liberdade a esse sentimento de angústia.
Na sua obra "A Idade da Razão", Sartre comenta que "A tua vida está cheia de oportunidades perdidas" (Sartre, 1959, p. 7). Aqui pode-se verificar o quanto ele considera a vida um amontoado de oportunidades que, se não aproveitadas no momento certo, se findam perdidas, e assim estando, não mais podem se reestruturar. Desta forma, sugere-se a angústia de não saber ao certo quando tomar a decisão, que é unicamente da responsabilidade do ser vivente, e do arrependimento por errar e não haver percebido esses momentos oportunos para agir.
Ainda nesse sentido, mais adiante nesta mesma obra, temos a citação: "Não me ajuda a viver, a liberdade." (Sartre, 1959, p. 57), que corrobora com a angústia de que se trata neste trabalho. Mostra como, ao ver de Sartre, a liberdade em si não facilita a vida de ninguém, não nos ensina a tomar as decisões corretas, nem a seguir a vida sem problemas.
Segundo Sartre (1959, p 264), "Ninguém entravou a minha liberdade, foi a minha vida que a bebeu." Neste sentido, o autor nos informa que a liberdade que temos é de nossa responsabilidade, e ninguém pode tomá-la de nós, ou restringi-la, sem nossa autorização. Cada um, no decorrer de sua própria vida, consome sua liberdade da forma como julgar mais adequada. Ainda percebe-se que, em caso de perda de parte da liberdade, ou dela toda, o único responsável é o indivíduo que tomou atitudes que levaram a essa perda.
Caso essa restrição da liberdade não ocorra, mesmo que mantenha-se a liberdade absoluta do indivíduo, existe a dúvida sobre como agir com toda essa liberdade. Na obra "Com a Morte na Alma" (1968, p. 45), Sartre nos indica que ante toda essa liberdade de que dispomos, pode ocorrer de não sabermos exatamente o que fazer com ela, devido À angústia de não termos nada nem ninguém que nos oriente nesse sentido: "Não sabiam o que fazer da sua liberdade."
Assim, a liberdade, nos escritos de Sartre, está associada à angústia de viver e sentir-se órfão, sem auxílio na lida com a própria liberdade. Este tema também é mencionado na obra O Existencialismo é um Humanismo, em que Sartre fala da angústia e do desespero. Este livro será desenvolvido no terceiro capítulo deste trabalho.

4 LIBERDADE POR MEIO DO CONHECIMENTO
Foram poucas as passagens encontradas em que Sartre associou a liberdade ao conhecimento. Apenas na obra "A Idade da Razão" pode-se encontrar tais passagens, sendo apenas duas.
Na primeira delas, Sartre comenta o risco em se buscar analisar intensamente a liberdade, e acrescenta o custo dessa tentativa de análise, a perca da própria liberdade: "Quanto à liberdade, não é recomendável analisá-la demasiado, por que se deixava então de ser livre" (Sartre, 1959, p. 190). Ao que parece, essa passagem apresenta-se incoerente em relação ao trabalho até aqui elaborado, pois, se a liberdade pode ser comparada à angústia, solidão, orfandade, então não pode-se perceber qual o motivo em não se recomendar a análise aprofundada da liberdade, incorrendo no risco de se perdê-la. Para Sartre, ficar tempo demasiado buscando compreender o significado da liberdade incorre na possibilidade de perdê-la, pois assim deixa-se de tomar decisões, de realizar escolhas, buscando apenas a compreensão de um termo tão complexo.
Em outra passagem, Sartre fala da necessidade de conhecer-se a si mesmo, a saber: "Se conhecer não é um fim, é um meio. É para te libertar de ti mesmo." (Sartre, 1959, p. 9). Nesta passagem, corroborando com a anterior, atenta-nos o fato de que o autoconhecimento nos traz a liberdade de nós mesmos, onde, se conhecermos a nós mesmos, não somos obrigados a ser prisioneiros de nossos próprios atos, pensamentos, de nós mesmos.

5 LIBERDADE COMO ESCOLHA
O conceito de Liberdade para Sartre pode, também, ser associada à escolha. Na obra O Existencialismo é um Humanismo essa associação é também mencionada.
Como o homem não pode livrar-se do fardo da liberdade de escolha, e conhece todas as suas responsabilidades decorrentes disto, a única coisa que o homem sabe é que deve se construir como ser. "Querer ser o que sou, eis a liberdade que me resta. A minha única liberdade." (Sartre, 1959, p. 190).
Na obra A Idade da Razão, Sartre comenta sobre as escolhas que o homem faz em sua vida:

"Será isso a liberdade? Ele agiu, agora já não pode voltar atrás. Deve parecer-lhe estranho sentir atrás de si um ato desconhecido, que já quase não compreende e que lhe vai transformar a vida." (Sartre, 1959, p. 263).

Corrobora ainda, na mesma obra, com a informação de que o homem escolhe o próprio futuro, bem como o futuro de outros homens, por isso, a necessidade de cuidar das próprias escolhas. "O futuro de todos os homens: construiram-no com suas próprias mãos, lentamente, durante anos." (Sartre, 1960, p. 20)

O problema da busca da convicção, para o existencialismo é que nada nem ninguém fornece ao homem uma convicção exterior. O homem é um ser solitário, responsável pelas próprias atitudes, nada pode dar uma convicção em que acreditar, seguir, buscar.
Por essa falta de convicção, dessa incerteza, esse desespero pelas responsabilidades todas, nesta obra Sartre associa a liberdade absoluta à morte, apenas à morte: "A morte, esta liberdade." (Sartre, 1968, p. 147).
A vida, segundo Sartre, de maneira geral, não tem mensagens otimistas, de acalanto. Isso se pode perceber na citação que se segue:

"É isso a liberdade? Sou livre: já não me resta nenhuma razão para viver; todas as que experimentei cederam, e já não posso imaginar outras(...). Estou sozinho nesta rua branca, bordada por jardins. Só e livre. Mas esta liberdade parece-se um pouco com a morte." (Sartre, 1986, p. 97)

Onde, segundo o autor, a liberdade acrescida da solidão parece-se com a morte. Pode-se aqui lembrar que, para Sartre, só nos percebemos vivos pelo olhar do outro, e que, por isso, estando só, não seria possível este tipo de reconhecimento, o da própria vida. Então, a liberdade, somada à solidão, não deixaria de parecer-se com a morte.
A excessão dessa mensagem pessimista ocorre na obra O Existencialismo é um Humanismo, onde Sartre deixa uma opinião otimista, que foi trabalhada em outro texto (A LIBERDADE NOS TEXTOS "A NAUSEA, O SER E O NADA E O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO").

AS 10 PROVAS CIENTÍFICAS DE VIDA EXTRATERRESTRE...

 


 
Embora as descobertas da Ufologia sigam ainda sendo ignoradas por boa parte da comunidade científica, a ciência por seu lado já possui ao menos 10 provas, ainda alvo de muita polêmica e controvérsias, acerca da existência de vida extraterrestre. São elas:

1- As provas químicas das sondas Viking na superfície de Marte, em 1976 - Pela primeira vez, em 1976, sondas da Terra pousaram com segurança em Marte. As Viking 1 e 2 eram formadas por um orbitador e um módulo de pouso (ou landers). Cada um desses landers desceu em diferentes regiões do planeta vizinho, aonde conduziram uma série de experimentos em busca de vida. Em um deles, amostras do solo marciano foram combinadas a nutrientes marcados radioativamente, e o teste deu positivo quando foi detectada a produção de metano radioativo. Algo no solo parecia estar metabolizando o material enviado da Terra.

Como os demais experimentos falharam, os cientistas atribuíram os resultados a simples reações químicas. Entretanto, tanto os especialistas que participaram da missão quanto os cientistas que atualmente analisam os resultados defendem a validade das evidências, afirmando que os instrumentos a bordo eram ineficientes na detecção de vida marciana.

2- O inexplicável sinal "Wow" - Em agosto de 1977 o radiotelescópio da Universidade Estadual de Ohio detectou um incomum sinal de rádio vindo da constelação de Sagitário. O sinal era tão extraordinário que um astrônomo que monitorava as informações escreveu "WOW" (uau em português), na folha de dados impressa. O sinal estava exatamente em uma banda de frequência onde as transmissões são proibidas na Terra. A estrela mais próxima naquela constelação está a 220 milhões de anos-luz. Ou o sinal foi transmitido a partir de um evento astronômico de colossais proporções, ou por uma civilização alienígena extraordinariamente desenvolvida. Até hoje não existem explicações para o "Sinal Uau".

3- Fósseis de bactérias do meteorito marciano - Em 1996 (coincidentemente poucos meses após o Caso Varginha), o mundo foi surpreendido pelo anúncio da NASA de que, em um meteorito marciano encontrado na Antártida em 1984, designado como ALH 84001, foram encontrados fósseis de possíveis bactérias marcianas. Análises do interior do meteorito encontraram moléculas orgânicas e magnetita, produzida na Terra por alguns tipos de bactérias. Estranhas formações foram encontradas por meio de microscópios eletrônicos, que a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) afirma serem nanobactérias.

O achado causou muita controvérsia, e muitos cientistas defendiam que as descobertas da Nasa podiam ser explicados por reações químicas não biológicas. Entretanto, novas evidências obtidas em 2009, por meios não disponíveis em 1996, voltaram a fortalecer a hipótese de a magnetita no meteorito ter sido produzida por vida marciana.

4- Equação de Drake revista em 2001 - Em 1961 o astrônomo Frank Drake, pioneiro do Projeto SETI, a busca por inteligência extraterrestre, elaborou a equação que leva seu nome, e que tenta determinar a habitabilidade de nossa galáxia, a Via Láctea, e a quantidade de planetas com vida e civilizações. Segundo seus cálculos, Drake defende que existe em nossa galáxia cerca de 10000 civilizações. Em 2001, cálculos mais acurados realizados com base em novas teorias e os recentes achados em termos de exoplanetas levaram a conclusão de que mundos favoráveis a vida podem existir na Via Láctea em números que chegam a centenas de milhares, bem além das estimativas de Drake.

5- Áreas tingidas de vermelho Em Europa - Áreas que exigem uma coloração vermelha em Europa, satélite de Júpiter, podem ser devido a presença de bactérias, que ainda poderiam explicar a captação de sinais infravermelhos pelos instrumentos da Terra. Micróbios alienígenas poderiam estar fazendo em Europa o que seres unicelulares terrestres fazem na Antártida, onde locais tingidos de vermelho igualmente tem sido encontrados nos últimos tempos. O sinal infravermelho de algumas bactérias terrestres, especialmente as que vivem em condições muito extremas, é indicativo de que estas estão metabolizando sais de magnésio. E sais de magnésio têm sido uma das hipóteses para as áreas vermelhas em Europa.

De toda forma, esses alienígenas unicelulares do satélite de Júpiter teriam que suportar temperaturas da ordem de 170 graus abaixo de zero. As informações recolhidas nos últimos anos, contudo, apóiam a teoria de que por baixo da capa de gelo da superfície dessa lua existe um imenso oceano de água líquida, que poderia aflorar das inúmeras rachaduras fotografadas na superfície de tempos em tempos.

6- Cientistas russos alegam que micróbios resistentes a radiação vivem em Marte - Em 2002, cientistas russos afirmaram que microorganismos do tipo Deinococcus, altamente resistentes a radiação, se originaram em Marte. Esses micróbios sobrevivem a doses de radiação muito maiores que as necessárias para matar um ser humano. Os russos fizeram experimentos com radiação, exterminando 99,4 por cento dos microorganismos da primeira amostra. Eles permitiram que os micróbios se reproduzissem e repetiram o experimento. Após fazerem isso por 44 vezes, era necessária uma dose de radiação 50 vezes maior do que a do começo para obter o mesmo resultado. Os russos alegam que seria necessário repetir o processo milhares de vezes com bactérias comuns do tipo E. coli, para que estas se tornassem tão resistentes quanto os Deinococcus.

Na Terra, protegida da radiação solar pela atmosfera e seu campo magnético, tais resultados talvez não fossem possíveis. Mas os russos alegam que em Marte, com sua superfície desprotegida pela ausência de camada de ozônio, e um campo magnético muito mais fraco, em pouco tempo seres como os Deinococcus poderiam evoluir. Eles afirmam que esses microorganismos evoluíram em Marte, e foram transladados para a Terra a bordo de meteoritos ejetados do planeta vizinho após impactos de asteróides.

7- Pistas químidas de vida em Vênus - apesar das imensas temperaturas e pressões em sua superfície, foi o primeiro planeta visitado por engenhos da Terra, ainda na década de 1960. Os dados dessa e das missões mais recentes vem sendo novamente analisados, e curiosas anomalias vistas na alta atmosfera daquele planeta podem ser explicadas pela presença de organismos vivos. Astrobiologistas da Universidade do Texas, em 2002, analisaram exaustivamente informações recolhidas pelas sondas Mariner e Magalhães da NASA, e pelas naves Venera da Rússia, e chegaram a essa incrível conclusão.

As informações disponíveis dão conta de que a radiação solar deveria gerar imensas quantidades de monóxido de carbono nas nuvens altas de Vênus, mas o elemento permanece raro. O sulfeto de hidrogênio e o dióxido de enxofre estão presentes, mas como geralmente reagem rapidamente quando juntos, então algo parece estar reagindo com eles. Surpreendente é a presença de sulfeto de carbonilo, que na Terra é produzido unicamente por catalisadores ou então por microorganismos, e não se conhece um processo inorgânico que faça o mesmo.

Os pesquisadores sugerem que a explicação para o mistério seja a presença, nas nuvens altas de Vênus, de microorganismos alienígenas. Apesar da superfície do planeta sofrer com temperaturas de centenas de graus e pressões extremas, a cerca de 50 km de altitude a pressão é similar a da Terra, com presença de umidade e temperaturas da ordem de 70 graus.

8- Traços de enxofre em Europa - Novamente analisando dados da superfície da lua jupiteriana, cientistas italianos criaram em 2003 a hipótese de que os traços de enxofre detectados pela sonda Galileo em Europa seriam sinais de vida no satélite. Traços de enxofre como subproduto do metabolismo de bactérias já foram encontrados na Terra, em lagos gelados na Antártida. Outros atribuem a presença de enxofre às erupções de vulcões em Io, satélite vizinho.

9- Metano na atmosfera de Marte pode ser produto de vida - Em 2004, em trabalhos independentes baseados tanto nas observações da sonda européia Mars Express quanto telescópios em terra, foram encontradas evidências da presença de metano na atmosfera de Marte. Na Terra, quase todo metano é produzido pela presença de vida. Metano pode igualmente ser gerado por vulcanismo, impactos de cometas, e vazamento de depósitos subterrâneos. Mas em Marte a fonte necessariamente precisa ser recente, pois o gás é rapidamente combinado a outros compostos, ou escapa para o espaço devido a fraca gravidade do planeta.

Em janeiro de 2005 a polêmica aumentou pelo anúncio da descoberta de formaldeído, produzido pela oxidação do metano, que fortalece a hipótese da vida marciana. Se o formaldeído realmente for confirmado nas quantidades alegadas, haveria a necessidade da produção de 2,5 milhões de toneladas por ano de produção de metano para justificar sua presença. Aguarda-se o lançamento das próximas missões de pouso em Marte a fim de confirmar esses dados.

10- Sinal misterioso recebido pelo SETI em 2004 - Em fevereiro de 2003, cientistas do SETI usaram o grande radiotelescópio de Porto Rico para examinar novamente 200 regiões do céu onde anteriormente haviam sido detectados sinais de rádio inexplicados. Todos os sinais suspeitos haviam desaparecido, mas um surpreendentemente permanecia e tornou-se mais forte. O sinal, considerado o melhor candidato a prova da existência de uma civilização alienígena, vinha de um ponto entre as constelações de Peixes e Áries, onde não existem estrelas e planetas visíveis.

Além disso, o sinal está precisamente na faixa de frequência do hidrogênio, uma faixa na qual os astrônomos sempre disseram que eram maiores as chances de detecção de um sinal alienígena inteligente. Evidentemente, ainda há a possibilidade de ser um fenômeno natural ainda não conhecido, como em 1976, quando sinais extremamente regulares foram captados. Apenas depois foram descobertos os pulsares, estrelas no fim da vida que emitem sinais de rádio regulares.

Enfim... estamos sozinhos neste imenso universo?
 
FONTE : ARQUIVOS EXTRATERRESTRES ( FB page)