segunda-feira, 25 de março de 2013
A DÈCIMA MORTE
A DÈCIMA MORTE
Restava agora
ver a vida de fora.
Nada do ontem
explicaria...
Nem riso sem mar
fonte de angústias
mataria a sua sede.
Para onde ?
- perto ou longe ?
Dançaria no inferno
A gargalhar...
Olhou o teto
e viu sua alma
balançar junto ao lustre
à espera.
O ritmo do peito
escondia nas sombras
presságios e passos
de tudo o que era.
Entregou-se...
E projetado no espaço
sorveu estrelas e desvarios
em seu cansaço.
Depois , adormeceu.
E uma nova morte recomeçou.
( suian moreira)