A noite é terna, o Mal, enorme...
Exausto dos homens venais,
sem fé nas mulheres banais,
envolto nas nuvens, Deus dorme
com asco de nós, animais.
E ao guizo estelar de mil ais,
a noite é morna, o Mal, enorme...
Como fosse a mais pobre puta,
quebrada de brados e insultos,
ferida por seres estultos
ao fim de uma longa labuta,
Deus desdenha os cúpidos cultos
que lhe votam os vácuos vultos
como fosse à mais pobre puta...
A noite é morna, o Mal, enorme,
e na língua o sabor de absinto...
Do Universo só no recinto,
envolto nas nuvens, Deus dorme,
a sonhar no azul labirinto
de um Amor distante e indistinto...
A noite é terna, o Mal, enorme...
A noite é terna, o Mal, enorme...
Exausto dos homens venais,
sem fé nas mulheres banais,
envolto nas nuvens, Deus dorme
com asco de nós, animais.
E ao guizo estelar de mil ais,
a noite é morna, o Mal, enorme...
Como fosse a mais pobre puta,
quebrada de brados e insultos,
ferida por seres estultos
ao fim de uma longa labuta,
Deus desdenha os cúpidos cultos
que lhe votam os vácuos vultos
como fosse à mais pobre puta...
A noite é morna, o Mal, enorme,
e na língua o sabor de absinto...
Do Universo só no recinto,
envolto nas nuvens, Deus dorme,
a sonhar no azul labirinto
de um Amor distante e indistinto...
Exausto dos homens venais,
sem fé nas mulheres banais,
envolto nas nuvens, Deus dorme
com asco de nós, animais.
E ao guizo estelar de mil ais,
a noite é morna, o Mal, enorme...
Como fosse a mais pobre puta,
quebrada de brados e insultos,
ferida por seres estultos
ao fim de uma longa labuta,
Deus desdenha os cúpidos cultos
que lhe votam os vácuos vultos
como fosse à mais pobre puta...
A noite é morna, o Mal, enorme,
e na língua o sabor de absinto...
Do Universo só no recinto,
envolto nas nuvens, Deus dorme,
a sonhar no azul labirinto
de um Amor distante e indistinto...
A noite é terna, o Mal, enorme...