“Ser seletivo nas amizades, em princípio, não é uma questão de orgulho.
Toda pessoa tem o direito de evitar, por exemplo, relacionamentos
perniciosos. Muitas vezes, é um dever.
Evitar não significa inimizade. Trata-se do uso pleno da sua liberdade
em ficar com as pessoas que deseja. Onde fica o princípio espiritual do
amor, da bondade e da compaixão? Esse principio ensina que aceitação não
significa engolir o que é maléfico à saúde física e mental. Muitos
padecem porque foram ensinados a apresentar esse ego do “bonzinho”.
Passe por cima do medo de parecer o ego “mauzinho”, e não tema purificar
os seus relacionamentos. Sim, pode haver um relacionamento pesado, que
você não pode, não sabe, não deve ou não consegue dar as costas, ou nem
mesmo este seria o caso. Um relacionamento assim deve servir para
aprimorar as suas habilidades e desenvolver as suas virtudes, caso
esteja interessado na evolução da sua inteligência. Se a sua observação
for profunda, passará a discernir quem é quem em sua vida. Deixe ficar
quem te ama e respeita, pois amor sem respeito vai exigir a sua coragem
para efetuar mudanças. Ainda que alguém não te ame, porém, respeite,
poderá haver diálogo. Faltando respeito, o diálogo é perturbador. Antes
de conversar com um desrespeitoso, caso decida-se por afastá-lo, envie
uma “cartinha astral” para ele. É bem simples. Feche os olhos, traga a
imagem dele em sua tela mental, diga tudo o que sente, e vibre para que o
respeito e a harmonia prevaleçam. Você pode fazer isso uma vez, sete
vezes ou setenta e sete vezes. Acredite, a onda mental é a forma mais
segura, discreta e penetrante para enviar uma mensagem. Mas, se você
achar que não vale a pena fazer pela pessoa nem mesmo isto, faça sempre o
que o seu coração pedir.”
(HUMI)